ATIVIDADE 9º ANOS PROFº LUCIANA - CIÊNCIA
- agdacoordenadora
- 9 de jul. de 2020
- 3 min de leitura

E.E. Santo Dias da Silva.
Prof: Luciana Xavier.
Disciplina: Ciências.
Turmas: 9ºs A, B, C e D. Semana de 06/07 a 10/07/2020
HEREDITARIEDADE
Hereditariedade- Ciências- 9º Ano.
Aula CMSP- 06/07/2020
Após assistir aos vídeos, responda as seguintes questões:
1) O que você entende por hereditariedade?
2) Todos os(as) filhos(as) devem ser parecidos(as) com seus pais?
3) Você sabe o que a Ciência diz sobre hereditariedade?
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO
“Cara de um, focinho de outro”
Snoopy, você conhece: é o cachorro do Charlie Brown, um beagle que tem como melhor amigo um pássaro chamado Woodstock. Mas será que já ouviu falar no Snuppy (repare na grafia diferente do nome)? É provável. Esse simpático filhote da raça “afghan hound” virou notícia. Adivinhe por quê!
Snuppy é um clone. Isto é, uma cópia fiel de um outro cachorro da raça “afghan hound”. Cópia? Sim, podemos dizer isso porque Snuppy tem o DNA igual ao desse outro cão. O DNA é uma sequência de códigos que define as características físicas de cada ser vivo – e tanto Snuppy quanto o outro cachorro têm o DNA idêntico. Esse filhote de “afghan hound” é o primeiro clone de cachorro do mundo. Ele nasceu graças ao trabalho de uma equipe formada por um pesquisador dos Estados Unidos e por cientistas da Coréia do Sul – tanto é que seu nome é uma abreviação da frase “filhote da Universidade Nacional de Seul”, quando escrita em inglês (Seul é a capital da Coréia do Sul). “Nós quisemos dar ao cachorro um nome que representasse algo”, contou à Ciência Hoje das Crianças Woo-Suk Hwang, que liderou o grupo de cientistas. Sabe o que ele e seus companheiros fizeram? Não, não colocaram um “afghan hound” macho junto com uma fêmea da mesma raça para que eles cruzassem e assim nasceu o filhote. Se tivessem feito isso, qual seria a novidade? Nenhuma. Uma célula do cachorro – o espermatozoide – iria encontrar uma outra célula da cadela – a célula-ovo. Desse encontro, seria formada uma nova célula, que se dividiria em duas, em quatro, em oito e assim por diante, formando um embrião – no caso, um filhote de cachorro nos primeiros estágios do seu desenvolvimento. E ele teria um DNA próprio, diferente do pai e da mãe. Para que um cachorro com as características de Snuppy nascesse, era preciso fazer algo diferente. A equipe do cientista Woo-Suk Hwang usou, então, a técnica que deu origem ao primeiro clone do mundo: a ovelha Dolly . Os pesquisadores coletaram células-ovo de várias cadelas. A seguir, removeram o núcleo de cada uma e o substituíram pelo núcleo retirado de células da pele de um “afghan hound” adulto. Em nenhum momento colocaram as células-ovo em contato com espermatozóides, mesmo assim conseguiram formar mais de mil embriões. Todos eles foram transferidos para 123 cadelas. Somente três delas, no entanto, ficaram prenhes, de fato. E apenas duas conseguiram levar a gestação até o fim. Snuppy nasceu de uma cadela da raça labrador. Um outro filhote – chamado NT-2 – nasceu de uma cachorra vira-lata, mas morreu, com 22 dias de vida, de pneumonia. Antes de Snuppy, diversos animais já haviam sido clonados pelos cientistas: ovelhas, ratos, vacas, porcos, coelhos, gatos…demorou para que os cachorros entrassem nessa lista porque as células-ovo desses animais são lançadas do ovário – o local onde ficam guardadas – mais cedo do que em outros mamíferos e quando ainda não estão completamente maduras. Os pesquisadores liderados por Woo-Suk Hwang mostraram que a clonagem desses bichos é possível, mas pouco eficiente. Afinal, todo o trabalho resultou em um único clone sadio: Snuppy. E sabe quem está cuidando desse filhote? Os próprios cientistas, contou Woo-Suk Hwang à CHC. Se, depois de ouvir essa história, você ficou interessado em procurar esse pesquisador para clonar o seu cachorro… esqueça! “Clonar animais de estimação não é o nosso principal interesse”, explica ele. Na verdade, a ideia seria ter diversos animais idênticos para estudar a origem, o desenvolvimento e o tratamento de doenças.

Fonte: Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: <http://www.radiacao-medica.com.br/ dados-sobre-radiacao/beneficios-e-riscos-da-radiacao/radiacao-na-medicina/>. Acesso em 07 nov. 2019. Elaborado e adaptado especialmente para o Programa São Paulo Faz Escola.
Após a leitura do texto, responda às questões:
1. Suas expectativas, baseadas apenas no título do texto, foram comprovadas ou negadas?
2. Qual é o assunto principal do texto?
3. O que você entende por clonagem?
4. Agora que você já leu o texto, explique a razão do título “Cara de um, focinho de outro”.
5. De acordo com o texto, é possível concluir que as células dos pais biológicos são os grandes responsáveis na transmissão das características dos seus filhos? Como você chegou a essa conclusão?
A atividade solicitada, deve ser encaminhada para o meu e-mail: luciatomo@terra.com.br. Qualquer dúvida, pode entrar em contato no meu whats:
9 59499430; também se encontra no Google Classroom.
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